COMO ACONTECE A JMJ
Atos Centrais, Atos Especiais,
Catequeses, Vigília e Missa de Envio. Alguns desses termos podem não ser tão
conhecidos, mas eles compõem o vocabulário básico da programação que tem sido
feita nas Jornadas Mundiais da Juventude.
A programação da Jornada Mundial
da Juventude (JMJ) Rio2013 também deverá seguir o mesmo padrão. Ela estará
dividida em uma sequência de atos centrais, culturais e especiais. A agenda
oficial, com horários, ainda não foi divulgada.
"Os atos centrais são a coluna
dorsal da Jornada", explicou o coordenador geral do
Comitê Organizador Local
(COL), monsenhor Joel Portella Amado. "Acontecem, em geral, com a
participação do Papa".
A primeira grande cerimônia da JMJ Rio2013 é a acolhida com o arcebispo
local, Dom Orani
João Tempesta, no
primeiro dia do evento (23 de julho). O
peregrino estará chegando e esse é o seu primeiro contato com a Jornada.
Para o arcebispo, a Jornada é um
encontro dos jovens com Cristo aqui no Brasil. "Eles vêm como romeiros,
como peregrinos", disse o arcebispo. "São pessoas que já caminham nas
suas paróquias, nos seus países, nas suas capelas, nos seus movimentos, que são
chamados a esse encontro com o Senhor e que se dispuseram a dar esse passo.
Eles devem se firmar na fé para voltarem às suas comunidades testemunhando
Jesus Cristo, Nosso Senhor e tornando-se aqueles que ajudam a transformar esse
mundo para melhor, criando a civilização do amor neste mundo em mudança, neste
mundo plural. Portanto, uma grande oportunidade de investir na juventude”.
E completa: “A Jornada tem esse
aspecto, que está no espírito de cada jovem, de romeiro - de peregrinação, de
ter tempo de oração, tempo de confissão, tempo de caminhada".
Abrindo a Jornada, ocorre a
acolhida dos jovens pela Arquidiocese, na Praia de Copacabana. "É um lugar
que tem um paradigma da cidade e todo mundo sabe o que significa Copacabana para
o Rio de Janeiro enquanto identidade e também tem o nome de Nossa
Senhora", afirma o arcebispo. "Então, nós começamos com Maria que nos
acolhe, Nossa Senhora de Copacabana, para depois dar o passo seguinte lá em
Santa Cruz, que é justamente a Cruz de Cristo, da JMJ, que acompanha também a
juventude, lembrando que esses dois ícones também serão representados nos dois
locais”.
Para ele, poder receber os jovens
no Rio de Janeiro é dizer da alegria de acolher os que vêm como peregrinos,
como missionários. "É realmente um momento em que toda a Arquidiocese deve
estar empenhada para que além do bom acolhimento a todos nas suas casas, nos
seus locais públicos, nas suas residências, nos salões paroquiais, nas igrejas,
possam ter o calor humano de todos os cariocas, de todos brasileiros",
disse.
Nos dias 24, 25 e 26 de julho, acontecem as
catequeses. "É a parte que aprofunda o tema divulgado pelo
Papa", explica monsenhor Joel. "As catequeses são ministradas pelos
bispos de vários países para atender todos os idiomas". Os nomes desses
bispos são indicados pelo Pontifício Conselho para os Leigos (que é o Comitê
Organizador Central das Jornadas) e deverão ser divulgados 30 dias antes da
JMJ.
ATOS CENTRAIS
Ainda no dia 25, quinta-feira, é
celebrada a cerimônia de acolhida do Sumo Pontífice. "Não é uma missa. É
uma liturgia da palavra, um rito de acolhida em que a palavra de Deus é
proclamada. O arcebispo dá uma saudação ao Papa, que falará para todos os
jovens".
No dia 26, sexta-feira, é
realizada a Via-Sacra. "Trata-se de uma antiga tradição da igreja. A
Via-Sacra ocorre porque a Jornada é um encontro com Cristo. Então, nos voltamos
para o mistério máximo de Jesus que é a sua morte e ressureição", explica
o monsenhor.
O atos centrais do final de
semana acontecerão na Base Aérea de Santa Cruz. No dia 27, sábado, é a vigília com
o Papa, reunindo todos os peregrinos. No dia 28, domingo, será celebrada a
Missa de Envio. "Atendendo o lema 'Ide e fazei discípulos entre todas as
nações', a missa envia os jovens. A Jornada não acabou. É um ponto de partida.
O peregrino volta para casa, anuncia o Evangelho e até a próxima Jornada",
concluiu.
Atos especiais
Os atos especiais são aqueles que
não fazem parte da Jornada, mas são característicos de cada uma. "Em
Madri, o Papa visitou um hospital, a família real", relembra o
coordenador. "Aqui no Brasil, a agenda depende ainda de definição da Santa
Sé, o que deve sair no final do ano".
Fonte: http://www.rio2013.com/pt/noticias/detalhes/439/como-acontece-a-jmj